terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cristianismo envolvente:a expansão das raízes do viver Cristão.


cross

Por um Cristianismo bem mais do que Religião
[Uma leitura da vida cristã baseada no texto de Hebreus 13:1-17.]

            O verdadeiro cristianismo exige que o cristão viva como tal em todos os lugares e esferas do existir humano, pois é deste modo que Cristo se projeta: a todos os lugares através do crente. Destarte, já não há mais hiatização entre o sagrado e o secular, o santo e o comum. Sob todas as direções do viver cristão é Cristo quem estará presente impelindo ou limitando as ações do crente.

            Desde cedo se aprende que o Cristianismo deve ser muito mais do que uma religião. É a encarnação da vida e ministério de Jesus Cristo na Igreja (I Pe.4:15;Jo.20:21;). Vai além da visão de se viver como mártir; é testemunhar o amor de Cristo através das mãos que dão o pão, do falar que edifica a quem ouve ou a porta que se abre e recebe o desabrigado (Êx.23:11;Pv.14:21;Mt.25:40;Lc.14:13; Gl.2:20;Tg.1:21ss).
            A bem da verdade, este mesmo Cristianismo ensinou que boas ações são vazias de significado se não forem o exercício da verdade interna no coração do crente (ICor. 13:1ss;Tg.1:26,27;2:1ss;IJo.3:17,18).
            É com este pensamento que o autor da epístola aos Hebreus procura levar os seus leitores a viver a vida cristã. A conclusão desta epístola é uma exortação para que o crente manifeste, de modo prático, o rompimento com a velha vida e expresse o seu novo viver com Cristo em um relacionamento tanto interior quanto exterior, com o próximo. A exortação (13:22) parece-nos estar ligada ao testemunho que os cristão deveriam dar aos  incrédulos que em viagem a Jerusalém, não tinham onde se abrigar. Num primeiro momento, pode-se pensar que o capítulo treze é um texto isolado de significados, devido à mudança estilo-literária repentina. Mas, ao se ler o capítulo anterior (12:1-3), se descobre que o capítulo treze e o exercício daquela fé que só tem olhos para Cristo(IJo.4:20,21).O coração cristão é abraçado pelas raízes do Cristianismo de tal maneira que a sua cosmovisão acerca do mundo é esmaecida pela sua nova maneira de entender o mundo (Cl.3:1ss). É este novo viver em Cristo que naturalmente testemunha da fé cristã (Mt.5:14-16; II Co.2:15;3:2,3).
            A vida em Cristo, conforme exorta a epístola, leva o verdadeiro Cristianismo a se manifestar, naturalmente, em pelo menos três direções do relacionamento cristão: (1)- Igreja/sociedade;(2)- Deus e o cônjuge, e (3)- Eu e Deus. Nestas três direções, o Cristianismo se expande e ganha dimensões capazes de levar o crente a viver uma “fé prática”. É esta fé que importa no último capítulo de Hebreus, pois é ela quem diz em quem se crê. E o que se vive não deixa de ser indicativo daquilo  em que se crê. É com esta noção, que o capítulo elenca três  aspectos deste Cristianismo que o crente deve viver.
            Têm-se como primeiro aspecto deste verdadeiro Cristianismo:

I- O Cristianismo que 'todos' vêem: Cristianismo na sociedade (1-3):
            O autor assevera: “[...] permaneça o amor fraternal [...]”. O amor é a norma orientadora na comunidade cristã (Jo.14:21;15:10). Parece que a permanência deste amor é que fortaleceria os demais pedidos: hospitalidade, lembrança dos presos, fidelidade conjugal e obediência aos líderes.           Por que o autor desta epístola pede aos leitores para agirem com amor fraternal? Ora, porque o amor consiste em cuidar dos outros como cuidamos de nós mesmos; é altruísmo em ação; é a derrota do egoísmo. Os crentes desta epístola já haviam demonstrado em alguma ocasião atitude de amor e receberam por isso elogios (Hb.6:10;10:34). Esta forma de amor exteriorizado em forma prática revelava que o cristianismo é possível de ser vivido em dois ambientes aparentemente opostos entre si:
(1)- O cristianismo dentro da comunidade cristã : 
            É sabido que, embora houvesse demonstração de grande amor e obras na igreja de Jerusalém, as condições na igreja era de desavença e contenda (Hb.10:24,25). Calvino mesmo, nesta passagem, nos lembra que “não podemos ser cristãos sem sermos irmãos.”
            Assim, é possível entender a palavra do autor quando diz: permaneça o amor fraternal.” A idéia em mente é a de que o vínculo estava para ser rompido entre os crentes desta igreja. Pode-se então deduzir que a razão do Cristianismo ser verdadeiro não é a estrutura eclesiástica ou a sua organização hierárquica, mas a maneira como o amor de Cristo é elencado em cada relação inter-pessoal dentro de sua igreja (ICo.1:4-11;12:12-28;Fl.2:1ss).
(2)- O Cristianismo na sociedade externa a Igreja:
            Este é o Cristianismo fora das quatro paredes. O autor sugere que a igreja leve o seu relacionamento afetuoso ao alcance 'dos de fora'. Não é sem menos que tal ordem aparece aqui. Era clara a ameaça de iminente perseguição aos crentes desta epístola (Hb.12:4). Demonstrar a fé cristã fora das quatro paredes era correr risco. Daí o versículo 13: “Saiamos pois a eles fora do arraial, levando o seu opróbrio [...].” Em três ocasiões o autor da epístola menciona a necessidade do crente sair do acampamento ou da cidade (11,12,13). No versículo 12 ele diz 'porta' , pois tem em mente a Jerusalém de seus dias; uma cidade cuja muralha tinha várias portas através de uma das quais Jesus foi conduzido para fora, afim de ser crucificado.
            O autor convida os crentes para que rompam com o medo e o cristianismo enclausurado e saiam a fim de exporem-se até mesmo à vergonha. Mas, sair como? De que maneira conduzir o Cristianismo à uma sociedade que nos odeia (Jo.7:7;17:14-21;IJo.3:13)?

            A epístola ensina como a igreja sairá de seu ostracismo e exporá à sociedade fora de seus portões:
(A)- A Igreja sai à sociedade ao atrair os homens com a sua hospitalidade:
            A hospitalidade para com os estranhos era considerado uma virtude importantíssima na Igreja Primitiva. De modo especial numa época em que quase não havia comodidade para os viajantes e as hospedarias nem sempre tinham boa reputação. Não se pode afirmar que tal hospitalidade era manifesta somente aos cristãos viajantes, uma vez que, a palavra hospitalidade é apresentada pelo termo 'philoxenia'; isto é, 'hospitalidade para com os estranhos' ( Rm12:8).
(B)- A Igreja sai à sociedade quando submete a sua liberdade ao serviço daqueles que já não a têm mais:
            Agora o movimento de hospitalidade eclesial segue caminho oposto ao primeiro. A igreja não mais atrai as pessoas para as quatro paredes. Agora, a igreja sai ao encontro dos cristão e outros levando consigo o conforto da hospitalidade. Faz da cela uma igreja/lar.
            No mundo antigo, os cristãos haviam estabelecido uma excelente reputação para si mesmos pelo fato de exercerem caridade aos presos e aos sofredores. Jesus mesmo incentivou os seus discípulos a agirem com tal caridade (Mt.25:31-46). Paulo sentiu refrigério quando visitado na cadeia por Onesíforo (IITm.1:15-18).
            Fato é que, o autor apenas reacende à memória dos crentes o quanto eles foram admirados pelos não-cristãos acerca de sua conduta (10:33). Assim, ele diz “lembrai-vos”, o que, literalmente, significa que esta lembrança deve resultar em ação correspondente ao fato lembrado.
            A implicação desta exortação deve levar-nos à uma introspecção até o ponto de manifestar em nós o desejo de vivermos um cristianismo capaz de superar as dificuldades inter-pessoais e invadir a vida do outro com o amor de Cristo, indiferentes a quem  quem quer que seja (Lc.10:25-37;Rm.12:13;Gl.6:9,10).
            A próxima direção que o verdadeiro Cristianismo se manifesta, soaria contraditória com a primeira se não entendêssemos o propósito do autor. Conduz-se a vida cristã intra-eclesial em direção à sociedade. Agora, segue direção oposta. O Cristianismo é levado para dentro das quatro paredes conjugais.
            É este o outro aspecto  que o Cristianismo leva o crente a viver:

II- O Cristianismo que 'um outro' vê: Cristianismo na vida conjugal(4):
            Conforme Kistermaker, “quando o casamento é honrado no lar, o amor emana para a sociedade de diversas maneiras.”Contra-partida, não existe problema na sociedade ou na igreja mais difícil e generalizado do que a questão da impureza sexual (ICo.5:1ss). É redirecionado o assunto: da vida pública à esfera íntima. Isto, porque, o verdadeiro Cristianismo chega à casa de seus leitores infiltrando-se sob os lençóis do casal e exigindo respeito! Fica explícito o fato de que a vida em Cristo não deve ser vivida somente onde estão os muitos. A vida cristã também deve se deitar entre o crente e aquele que o conhece como ninguém; isto é, o seu cônjuge. Duas proposições visam preservar essa esfera cristã:
(1)- O Cristianismo deve estar presente no ato sexual “respeitoso”:
            Provavelmente, os motivos que levaram o autor da epístola a mencionar a vida conjugal  sejam dois: (A)- Alguns (ascetas) desprezavam o casamento. Entendiam que a vida sexual era pecado contra o espírito humano (ITm.4:3). Contudo, para Hebreus, o casamento não deve ser desprezado, mas honrado. Para isto, Cristo é o exemplo de respeito e pureza, quando se entrega à sua igreja (Ef.5:22ss); (B)- Os crentes desta epístola corriam o perigo de voltarem  à imoralidade.        Este motivo é abardado a seguir, posto que a imoralidade não condiz com o viver de um crente fiel a Cristo. Contudo, os crentes deveriam perceber que nada de desonroso existe nas relações de matrimônio e que sua intimidade física, quando corretamente praticada, não produz qualquer contaminação (I Pe.3:7).
(2)- O Cristianismo deve estar presente no compromisso de fidelidade conjugal sem “mácula”:
            Segundo a texto, o respeito conjugal é demonstrado, antes de tudo, na fidelidade conjugal. Há presente, no versículo quatro, duas palavras: impureza e adultério. Estas já não fazem mais sentido para a maioria dos relacionamentos modernos. Enquanto o sexo para o crente é compromisso, para o mundo é um prazer como distração (Pv.6:25-29).
            Todavia, Deus deixa claro dois fatos importantes para a nossa sociedade pós-moderna no que concerne a banalização sexual: (A)- A 'impureza', além de ressaltar, por contraste, o compromisso monogâmico, esboça que o sexo está limitado ao casamento. (B)- O adultério, por sua vez, retrata a impureza pessoal (Pv.6:32;ICo.6:9,10) e o desrespeito para com o cônjuge.
            A vida a dois exige que o respeito mútuo se manifeste em pêndulo de fidelidade e pureza. Reclama que os corpos se enlacem sob o impulso de almas sem 'máculas'. Esta palavra (mácula) é a mesma empregada  em 7:26, onde descreve a santidade de Cristo, o nosso sumo sacerdote. Portanto, a importância que Deus dá à santidade na vida a dois não é pequena! Ela deve ser espelhada na vida de nosso Senhor Jesus (Jo.8:46)!
            Ora, isto significa que o “Cristianismo conjugal” é mais do que dizer eu te amo. Tal declaração não surtirá o mínimo de efeito se não vier antecedida de virtudes que a comprovem. No caso textual, a virtude que demonstra o amor é a fidelidade, ou seja, 'o leito sem mácula'. Oh, como é feliz o leito cujos lençóis, no passado, não foram tingidos pelas nódoas  do desrespeito (Pv.30:19)!
            É significativo perceber o valor que a igreja neo-testamentária dava ao matrimônio quando, em semelhante contexto de desprezo à fidelidade conjugal, a igreja hodierna padece de referências. “Um casamento estável é um tijolo na estrutura da sociedade”, comentou Kistemaker.
            Mas, o Cristianismo que ultrapassa os limites da simples religião exige ser essência, antes de existência em nossa sociedade e leitos. Os dois ambientes em que se vive o Cristianismo, social e conjugal, só nos é possível existirem de fato, se a essência cristã tiver procedência no eu. Isto quer dizer que, antes de viver a Evangelho na sociedade e no sexo, eu o preciso viver para comigo mesmo e Deus.
            Assim, a epístola torna a vida cristã ainda mais íntima e mais consciente. Deixa claro que o Cristianismo que todos vêem ou o outro vê nem sempre implica no Cristianismo que Cristo procura. Que Cristianismo Ele espera encontrar?

III- O Cristianismo que só 'Um' vê: cristianismo vertical- eu e Deus(5,6):
            O autor da carta movimenta-se do Cristianismo social para o conjugal estreitando-o até chegar àquela circunstância onde não pode se ocultar; isto é, não se pode sufocar a desconfortável voz da consciência presa pelas correntes do Evangelho. A vida cristã antes de se relacionar e expor-se a todos, é um relacionamento de descoberta surpreendente do homem para consigo mesmo e para com Deus (Sl.144:4;Mt.12:12;Jo.2:24,25).
            Deste modo, ainda que o Cristianismo não atinja o leito maculado, não deixa desapercebida a sua ausência no coração daquele que se diz cristão. O texto evoca introspecção quando leva os seus leitores a examinarem, não os seus bolsos, mas os corações (13:5). Um coração avaro e descontente não foi verdadeiramente abraçado pela raiz envolvente do Evangelho (Mt.13:7,22).
            Não se critica o uso do dinheiro ou o seu merecido salário (ITm.5:17,18). Critica-se a crença de que é no dinheiro que o homem pode encontrar a satisfação que busca na vida. Por isso, avareza, em Hebreus, não é simplesmente ganância; antes, significa  o amor devotado ao dinheiro (ITm.6:10).  Este significado só se encontra aqui e em ITm.3:3, onde aparece, entre uma lista de vícios, a avareza.
            Objeta-se se a avareza pode existe sem o descontentamento. Em Hebreus, não! Da mesma forma em que respeito matrimonial não existe sem a fidelidade, a avareza não existe sem o descontentamento. O desvelar textual enseja três idéias desta inseparável união:
(1)- A avareza, além de egoísmo, é falta de confiança em Deus (Mt.6:25ss; Lc.12:13ss; II Co.9:5; ITm.3:3):
            É egoísmo, pois só se quer o que se julga de valor para si e não, para o próximo. É incredulidade porque o avaro acredita que o que tem é fruto de seus esforços e inteligência e não, cuidado de Deus para com ele (Sl.127:1ss). Não é sem mais que Kistemaker observa uma ligação existente entre o leito conjugal maculado e o amor ao dinheiro. Ambos, segundo ele,“revelam o desejo do homem pela esposa, pelas possessões e propriedade de outro homem.”

(2)- A avareza é a projeção errada do conceito de felicidade nesta vida (Js.7:21-26;Lc.12:19-21,34):
            Somente aquilo que amamos de verdade é capaz de nos trazer felicidade. Se o que amamos é vaidade, a nossa felicidade não dura mais que um momento. Assim, a pálida felicidade nos compelirá à uma busca infinita por mais e mais de suas doses diárias (mesmo que a qualquer preço).
            Ora, não é ao dinheiro a quem devemos amor, mas a Deus e aos homens (Mt.22:37-40;Rm.13:8;Cl.3:5). O crente não pode ser levado pelo materialismo que sempre atravessou a história humana (Mt.6:19-21).

(3)-A avareza é a insatisfação humana com aquilo que se possui (Pv.30:15;Mc.7:21,22;Lc:15:12,14,31,32):
             É obvio que a insatisfação é fruto do falso conceito de felicidade projetado pela avareza. Por sua vez, o contentamento é, justamente, o resultado da noção de que o dinheiro não tem um fim em si mesmo (Ec.5:12; ITm.6:8). O verdadeiro contentamento, salienta o texto, vem de Deus (Fl.4:11ss).
            A epístola remete-nos ao V.T. onde Yahweh cuidou diligentemente de seu povo (Dt.31:6,8; Js.1:5;Sl.118:6).É claro que os crentes também terão de Deus o seu cuidado! Barclay observa que o modo como o versículo 5 e 6 se ligam,sugere que  a vareza é superada pelo contentamento oriundo da constante presença de Deus. Não foi esta a descoberta que os discípulos fizeram, quando, mesmo sem bolsa, alforge ou espada disseram a Jesus que nada lhes faltou (Lc.22:35)?

As raízes do Verdadeiro Cristianismo desconhece os 'hiatos' da vida cristã:
            Se o verdadeiro Cristianismo atinge o homem em todo o seu caráter relacional, quer interno ou externo, não é de se esperar que ele queira deste mesmo homem nada menos que o seu tudo (Mc. 12:28ss; Lc.12:34;ICor.10:31)?
            Se assim o for, a vida cristã desconsidera qualquer noção de 'hiatização' entre aquilo que poderia ser considerado de Deus ou “do mundo” (Tt.1:15). O crente não consegue mais se mover neste mundo desacreditando que algumas atitudes, ideais ou desejos não-cristãos poderão conviver livres de sua vida fiel a Deus (Cl.3:1ss). O cristianismo envolveu-o de tal forma que o mundo visível e o invisível fundiram-se tornando um só mundo: o de Deus (Sl:24:1;Fil.1:21;Cl.2:20-23).
            Não deveria soar-nos estranho o autor desta epístola parecer destoar dos capítulos anteriores este último? Ele não teria por objetivo demonstrar que, tudo aquilo que se crê de Cristo deve ser visto em confirmação prática?
            Ora, é fato que o homem pode até ser capaz de distinguir aquilo que é de natureza teórica ou prática. Mas, seria este homem capaz de conceituar, igualmente, o que de sua vida é cristã ou “mundana”?
            Seja qual for a resposta, se há a possibilidade desta distinção, é ela a indicação de quão profundas ou rasas estão as raízes do verdadeiro Cristianismo  em nossa vida.

Pr Eliandro da Costa Cordeiro. SPRC






3 comentários:

Unknown disse...

Olá Eliandro.
Saudades de vc e da Queila. E que me menina linda vcs tem.
Deus vos abençoe cada dia mais.

Excelente esse texto. Muito contemporâneo e aplicável à vida cristã diária. Como precisamos de textos assim no siber-espaço para influenciar pessoas e dar ideias para os amigos, rsrsr.
Abração camarada.

Entre Essência e Existência disse...

Eu agradeço. Faz muito tempo que não escrevo nada neste blog. eu o fiz como passas-tempo, mas como o meu problema é tempo...
Abraço na Roberta e filhos,
Eliandro

António Je. Batalha disse...

Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.